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20/06/2008

Resenha: Fullmetal Alchemist

Essa é uma resenha que escreverei até com certo receio, porque Fullmetal Achemist condensa as características que eu julgo como sendo a essência dos animes: questionamento, suspense, política e muita ação. Mas vamos a ela...

A trama se centra em dois jovens irmãos (Eduard e Alphonse) e o tom do anime é dado logo na abertura do anime, pois já no segundo episódio os dois irmãos já se apresentam como personagens complexo, traumatizados pela morte de sua mãe, expectativas impossíveis, tudo isso em um lindo trabalho de desenho e cor.

A questão central do anime está na incapacidade do homem de sobrepujar a morte e conforme o anime progride, o tema evolui e questiona em um nível quase insano o conflito do auto-sacrifício em relação ao beneficio obtido, mas quando não se espera mais... entra o questionamento do real poder e limitações do homem, que é representado no anime como a "Pedra Filisofal" e quão próximo de Deus ele alcança.

Como elemento secundário ainda se discute preconceito racial, onde uma raça foi quase aniquilada por outra (os Ishibarianos, ao menos a pronuncia é assim) adicionado aos nomes dado em estilo britânico a grande maioria das personagens... lembra ao de histórico?

O grau de complexidade atingi seu apce na personagem Alphonse, que perde seu corpo ao tentar trazer sua mãe de volta e com menos de 10 anos de idade, tem sua alma selada em uma armadura medieval de uns 2 m de altura, mas que está completamente vazia, exceto por sua alma, sendo isso ao custo de um membro do irmão mais velho (Eduard) que acaba ficando sem uma perna e um braço (mãe mais irmão), inclusive o título do anime é por esse motivo, Fullmetal (em português, "metal total"), porque tem implantado com uma tecnologia um tanto paradoxal um braço e uma perna mecânica. E o motivo de eu chamar a tecnologia de paradoxal é que a história se passa algo como a Inglaterra de 1930 mais ou menos...

E completando... o nome é Fullmetal Achemist; o "Achemist" do nome é porque existe uma alquimia que pode modificar a matéria (e quase a realidade!) de certa forma, essa alquimia acontece através de uma lei... em que para se criar algo, deve-se dar algo de igual valor. Mas o que equivale a uma vida perdida? Porque (pelo que eu entendi) o preço de uma vida não é equivalente a outra, pois se alguem vivesse traria muito mais que apenas a sua vida... mas ainda sim seria só uma vida, então como dar algo muito maior que a vida? Complexo?

É uma história impressionante, madura, complexa, há suspense, drama e ação quase sem clichês. A expreção dos sentimentos das personagens é mágica, em certos momentos eu me esqueci que era um anime... é como se o desespero realmente o assolace!

25 episódios

se fosse para dar nota... acho que um 10 com louvor é justo!

2 comentários:

BORS disse...

cara, muito boa sua análise do anime(apesar de ser curta e bem resumida).

a questão da vida é mesmo questionada no anime, e aliais, o episódio que mais me marcou é aquele em que o Ed e o Al ficam presos numa ilhazinha, ainda pequenos, para descobrir o ciclo da vida.

valeu pelas suas palavras manow

Anônimo disse...

cara, muito boa sua análise do anime(apesar de ser curta e bem resumida).

a questão da vida é mesmo questionada no anime, e aliais, o episódio que mais me marcou é aquele em que o Ed e o Al ficam presos numa ilhazinha, ainda pequenos, para descobrir o ciclo da vida.

valeu pelas suas palavras manow